quarta-feira, 31 de março de 2010

EM BUSCA DO GIGANTE 2: O RETORNO

O gigante, segundo Afrânio, se tornou uma obsessão na minha vida. Ontem vimos no mapa do google map e do google earth que ele ficava no final do East Potomac Park, num lugar chamado Hains Point. Pelo mapa eram aproximadamente 4,8 km de caminhada da estação mais próxima. Confesso que queria conhecer o gigante de todo jeito. Então seguimos em busca da estátua chamada de Awakening, com os pés doendo em farrapos. Só para vocês terem a noção dos quase 10 km (contando ida e volta) que nós percorremos dêem uma olhada no trajeto abaixo. Saímos do ponto A ao B e depois voltamos para o C.


Após quase sucumbirmos de sede e exaustão e depois de mais uma hora de caminhada avistamos o fim do parque e nada do gigante. Ora, em tese, se era um gigante nós deveríamos avistá-lo de longe. Ainda tive uma miragem achando que o pé do gigante era um arbusto ao longe. Então resolvemos perguntar a um traseunte onde ficava o gigante. Foi quando ela disse que mudaram o gigante de parque, para fora de Washington. Afra quase desmaiou quando ouviu essa informação.


Fizemos o longo percurso de volta. Quase cainda pelas tabelas. Não sei como chegamos ao metrô. No caminho paramos numa pizzaria no Dupont Circle. Afra pediu dois pedaços de pizza pequena e eu pedi um. Ele disse que era o small slice (pedaço pequeno), o menor que eles tinham. Mas como aqui tudo é exagerado, dêem uma olhadinha no pedaço pequeno deles.


Só não acho que vamos voltar obesos porque temos caminhado muito. Principalmente hoje.

QUASE DEPORTADOS

Hoje foi o nosso último dia em Washington DC e quase que foi o último dia nos EUA também. Acordamos tarde, afinal o dia hoje prometia ser bem leve. Pegamos o metrô rumo ao Capitólio. Antes passamos na Biblioteca Pública que é "show de bola", só para variar um pouquinho. É tudo imenso. Tinha várias exposições, algumas muito boas.


Passamos, ainda, rapidamente na Suprema Corte Americana que, não precisa dizer, é imensa. 


Depois fomos rumo ao Capitólio.


Ao lado do Capitólio aproveitamos e passamos pelo Botanic Garden. Ele fica dentro de uma estufa gigantesca que é capaz de reproduzir os mais variados climas da terra, que vai do deserto à floresta.


Lá tem um orquidário lindo. Tudo lá é fantástico. Nunca tínhamos visto um jardim botânico como aquele.


Alguém tem idéia de onde almoçamos? Não? Na McDonald's, é claro. Depois fomos conhecer o Pentágono. Pegamos uma linha de metrô que nos deixou na frente dele. Não dava para ver muita coisa, apenas uma grande parede cheia de janela.

Então Afrânio teve a grende idéia de tirar uma foto. Eu ainda o questionei se isso era viável, afinal era o pentágono. E ele disse que tínhamos que provar que estivemos lá. Resultado: acabou me convencendo, pois aparentemente não tinha nenhum aviso proibindo. 

Assim que bati a foto, ouvimos um auto-falante dizendo que era proibido tirar foto. Logo apareceu um policial num carro da DP nos chamando. Graças a Deus, ele nos abordou de forma delicada, dizendo que era proibido tirar foto do local. Pediu que apagássemos, na frente dele, as fotos tiradas no local.  Pagamos o maior mico. Não sei como não fomos deportados. Tivemos que apagar a prova do crime, por isso nesse tópico não temos fotos. Ele ainda nos ensinou, gentilmente, o melhor caminho para o próximo ponto turístico.

Pegamos novamente o metrô, eu arrasada e Afrânio se divertindo com a situação. Segundo Afrânio ,que está aqui ao meu lado, ele nunca me viu dizer tanto "sorry" e "so sorry" na vida. Sinceramente achei que seríamos presos e deportados.

terça-feira, 30 de março de 2010

EM BUSCA DO GIGANTE

Vale salientar que nós perdemos o nosso guia no Museu de História Natural. Ficamos um pouco off line do mundo de Washington. Mas eu me lembrava que tinha um tal de um gigante, não sei bem onde, que era imperdível. Como a nossa tarde de Museus tinha sido um pouco monótona, resolvemos procurar o tal gigante.

Pegamos mais um metrô e passamos pelo já visitado Memorial Thomas Jefferson, atravessamos uma ponte e fomos para um parque chamado East Potomac Park.  O povo aqui é paranóico. Eles partem do pressuposto de que todos são terroristas até que se prove o contrário. É muito pior que em Nova York. O tempo todo tem um som na estação pedindo a população que procure por bolsas, mochilas ou pacotes abandonados e informe à polícia. Ou se virem alguém há mais de uma hora esperando o metrô sem pegar nenhuma linha avisem a polícia. A gente se sente o próprio terrorista aqui.


Andamos, andamos, andamos, andamos e só achamos mais calos nos pés. O gigante que é bom, nada. À noite quando voltamos é que vimos que o gigante é bem no finalzinho do parque. Se tivéssemos andado mais um pouco acho que o encontraríamos. Na volta, fizemos uma parada estratérgica no Thomas Jefferson Memorial para um pipi stop e pegamos o metrô para o nosso Hotel. Pelo menos amanhã já temos mais uma programação: procurar novamente o gigante. Amanhã postaremos as fotos.

WASHINGTON MONUMENT

Hoje pela manhã tomamos o nosso café da manhã no quarto (comprado em um supermercado). O café expresso que é gratuito (a máquina fica no quarto) estava quase acabando. Quando descemos pedimos a menina da recepção para reabastecer o quarto com café a açúcar. Ela se desculpou alegando que não tinha reabastecido porque estava faltando, mas que iriam providenciar. Quando chegamos de noite, que "cavalisse", vocês não tem noção. A quantidade de pacote de café a açúcar que eles colocaram no quarto era uma coisa louca. Achei um desaforo. Mas vamos ao passeio.
 
Hoje foi o dia de visitarmos o Washington Monument. É a maior estrutura de alvenaria do planeta. É uma coisa monumental que é visto de quase todos os lugares de Washington.


Chegamos tarde e os ingressos já tinham acabado. Então não pudemos subir, ficamos apreciando de baixo mesmo.


Depois fomos ao Memorial da Segunda Guerra Mundial, um dos mais bonitos.


O frio, só para variar, estava matando.  Já estamos começando a ficar com saudades do calor de Recife. O maior problema daqui é que o vento dá uma sensação térmica pior do que ocorria em Nova York.


Passamos no Museu do Holocausto, porém não tiramos nenhuma foto, pois seria muito mórbido. Pegamos um ticket para uma exibição, mas como começava às 3:45 acabamos não esperando.

Fomos almoçar no Museu de História Natural. Um roubo monumental. Peguei dois pedaços de pizza, Afra pediu mais dois e um hotdog e deu $ 44,00. Detalhe: a pizza era extremamente borrachuda. Aproveitamos que já estávamos lá e tiramos mais algumas fotos com os dinos.


De lá seguimos para o Museu do Ar e do Espaço. Esse era realmente chato. Um monte de engrenagem de avião e espaçonaves. Nada de interessante.


segunda-feira, 29 de março de 2010

MEMORIAIS DE WASHINGTON

Andamos para caramba hoje. Do cemitério até os memoriais são quilômetros e de um memorial ao outro também. Fomos primeiro ao Lincoln Memorial que é uma coisa gigantesca.


Passamos pelo VietnamMemorial e pelo Korean War Memorial. De lá seguimos para o Franklin Delano Roosevelt Memorial


Demos ainda uma rápida passada pelo Thomas Jefferson Memorial.


Andamos mais e mais e mais até chegarmos ao metrô. No caminho ainda tivemos uma bela vista do Washington Monument, o qual conheceremos por dentro amanhã. Mas com o sol se pondo (detalhe, as 19h) não pude perder a oportunidade de registrar.


Só para variar desta vez comemos sandaíche na Subway e voltamos andando para o hotel. Acho que hoje andamos pela nossa vida toda.

THE WHITE HOUSE

Seguimos para a Casa Branca. Afra ficou decepcionado quando soube que Obama não estava lá para nos receber e nem (e principalmente, segundo ele) Michele. Eles estão no Afeganistão. Nem mesmo Boo (o "primeiro" cachorro) veio nos receber. Primeiro, vale salientar que a Casa Branca é branca mesmo. É que a mioria dos prédios brancos estão desbotados e amarelados. A única que realmente é branca é a Casa Branca. Afra ficou decepcionado, pensou que fosse algo melhor. Eu confesso que fiquei encantada. Acho que o mais bonito do dia foi isso.


Afra, conforme prometido chegou na frente da Casa Branca, com todo respeito (não sei se a ela ou a mim) e gritou "Michele gostosa". Quase fomos presos. hehehe


Depois de fugirmos da polícia, Afra foi explicar o mal entendido a Barack que, ao que parece, compreendeu bem.


Depois pegamos o metrô e fomos para fora de Washington conhecer o Airlington Nacional Cemetery (passeio este que eu não queria desde o começo. Acho meio mórbido). Incrível é que tem uma estação de metrô dentro dele. Pegamos um Tour Mobile e fomos de trenzinho pelas principais tumbas.


Passamos pela tumba deJackie e John Kennedy e vimos a chama eterna.


Ao lado do túmulo tem um "puxadinho" onde fica o túmulo de seu irmão Robert Kennedy.


Depois fomos conhecer os memorais de Washington.

CAMINHADA ESTENUANTE

Quando começamos a fazer o roteiro de Washington comentei com Afra que estava achando tudo muito longe. E ele ficava dizendo que não, que tudo era perto demais (e apontava para o mapa, como se a proporção do desenho fosse a mesma da real). Resultado: quase morremos de tanto andar hoje e ele está com um calo imenso no pé, cuja foto ele insiste em colocar. Deixo claro, entretanto, que a foto é nojenta e contra a minha vontade.


Acho que ele pensou que as sugestões do guia fossem apenas de enfeite. Fizemos um roteiro de um dia que ia do lado a outro da cidade. Então comecemos.

Acordamos, e pegamos um metrô na Dupont Circle. Aqui vale uma ressalva. O metrô é muito superior ao de NY. Mais limpo e mais eficiente. Entretanto, a paranóia neste ponto dos EUA é meior. O tempo todo tem um voz no auto-falante nos dizendo que devemos informar à polícia qualquer pacote ou pessoa suspeita. Eles respiram terrorismo.

Descemos na Judiciary Square e começamos o nosso caminho que nos levaria à casa dos Obama. No caminho passamos no Museu do Arquivo Nacional, onde se encontra o original da Constituição Americana e a Declaração da Independência. Passamos cerca de uma hora e meia e não vimos nada. Depois que se entra no Museu ainda tem uma série de filas para ver os documentos. Impraticável. Levaríamos o dia todo para ver os papéis, o que não valeria a pena.



Então fomos procurar algo para comer. O povo aqui é muito esquisito. Entramos em vários lugares que não tinha mesa. O comum aqui é comprar a comida e sair comendo pelas ruas. Andando e comendo. Na hora do almoço é o que mais se vê. Me recusei a fazer isso. Então acabamos novamente onde? Em uma McDonald's. Nunca fiquei tão feliz em ver uma fast food em toda a minha vida. No caminho passamos em frente ao prédio do FBI. Que decepção, pensei que fosse algo mais bonito, mas parece o nosso departamento de polícia civil.


Depois seguimos para a Casa Branca à procura de Obama e Michele.

domingo, 28 de março de 2010

FIRST DAY IN WASHINGTON DC

Saímos de Nova York logo cedo e o taxista era irmão gêmeo do Sr. Myagi do Karatê Kid (muito simpático ele). Ao chegarmos no Aeroporto JFK descobrimos que o avião da United Airlines que nos levaria para Washington tinha mais cara de uma lata de sardinha, superpequeno que mal cabia a bagagem de mão e com um serviço de bordo de última categoria. Nunca tomamos um café (chafé) tão ruim em toda a nossa vida. Dava para ver o fundo do copo de tão ralo.

As aeromoças (eram duas), logo apelidadas por Afra e "aerocoroa" (a mais velha) e "aerobaranga" (a mais feia), estavam extremamente mal vestidas e antipáticas. O vôo demorou a subir, até a polícia entrou, mas não sabemos exatamente porquê, muito embora Afra tenha desconfiado de um sujeito com trejeitos de árabe no avião. O avião subiu e em seguida desceu e já estávamos em Washington DC (tudo durou cerca de 50 min.).

Quase não encontramos nossas malas porque o aeroporto é muito pouco funcional. Descemos de um lado. Pegamos um ônibus para o outro lado e aí sim estavam as malas. Tentamos almoçar, mas só tinha um restaurante caríssimo. Como o check in do hotel era apenas as 14h, ficamos fazendo hora.

Pegamos um taxi e fizemos uma viagem de 42 km até o hotel e quase enfartamos com o valor ($ 75,00). Acho que vamos voltar de metrô.

O almoço foi o pior de todos os dias. Primeiro, aqui em Washington é mais complicado encontrar fast food. O restaurantes na maioria são caros. Encontramos uma lanchonete e pedimos um sanduíche que na verdade não era de carne e sim de óleo com carne. Que coisa horrível!. Espero amanhã não acordar de "piriri".

De lá partimos para uma viagem exploratória pela bela Georgetown. 









Foi em Georgetown que foi gravado o filme "O Exorcista". Foi na escadaria abaixo, segundo Afra,  que foi gravada a cena da morte do padre no filme, empurrado pelo "capeta" (nas palavras de Afra).



Depois de subir todos os degraus, seguimos pela P Street para a segunda casa do casal Kennedy (a chuva não deixou a gente chegar à primeira).


Voltamos apressados pois já estavam caindo os primeiros pingos de chuva e estávamos sem guarda-chuva. Passamos ainda em um supermercado e fizemos uma pequena feira para o jantar e café da manhã. Agora a chuva está caido pesada. Espero que amanhã esteja melhor, pois é dia de visitarmos Obama e Michele na Casa Branca.

AFRÂNIO "JOEL SANTANA" BARROS

Não podia perder a oportunidade de registrar um fato interessantíssimo. Todos devem se lembrar do nosso querido Joel Santana que ao falar inglês introduz no meio de suas falar palavras em português como se todos as entendessem (e entendem). Pois bem, Afrânio faz o mesmo aqui nos Estados Unidos. Com freqüência ele falar português misturado com inglês. E o pior: todos acabam entendendo perfeitamente (pelo menos as vezes).

Já vi algumas pérolas como: "I came from Nova York". Sem contar com aquela já mencionada: "Oxente! Em cima do password?" Também em várias situações ele junta as palavrinhas em inglês e dá a entonação de pergunta, sem obedecer a nenhuma regra gramatical. Estou me divertindo muito com isso.

A última dele agora é responder "yes" sempre que alguém lhe pergunta alguma coisa. Quando eu o pergunto o que foi ele diz que não entendeu nada. Na dúvida diz apenas "yes". O que ele mais gosta de dizer aqui é "sorry" e "thank you". Se alguém pede licença para passar ele automaticamente diz "sorry". Estou realmente me divertindo muito com isso.

CENTRAL PARK 2: O RETORNO

Encontrado o café e devidamente aliviados e levemente esquentados, partimos por uma missão explortória pelo norte do Central Park.


Neste lado, pouco explorado pelos turistas, não tem muita atração, porém, é mais bonito. É mais utilizado pelos "novaiorquinos".


O frio estava pior do que em qualquer outro dia (talvez exceto pelo topo do Empire State). Pensei que fosse realmente congelar. Pensamos inclusive em mudar o nome do blog de "dois nordestinos nos states" para "dois picolés nos states". Nunca passei tanto frio em toda a minha vida.


Pela primeira vez vi os americanos usando luvas nas ruas e tremendo de frio como se fossem brasileiros. Comemos nossa velha pizza borrachuda e voltamos cedo para o Hotel porque no outro dia íamos pegar um vôo para Washington.

SOHO

À tarde pegamos o metrô novamente do norte da ilha onde estávamos até downtown quase ao sul. Là paguei o maior mico. Nossa câmera descarregou e nós voltamos ao hotel para pegarmos a câmera do meu pai. Para evitar contratempos eu costumo colocá-la em baixo do meu casaco e fechar. Quando estou esquentando as mãos no bolso (quase que a totalidade do tempo) não dá para ver nada. Mas quando entrei no metrô tirei as mãos do bolso e ficou aquele volume na barriga. Tinha uma senhora (mais velha do que eu) me oferecendo o assento o tempo todo e eu recusando e ela insistindo. Foi quando percebemos que ela estava achando que eu estava grávida. Detalhe: aqui dá o assento à deficiente, idoso ou gestante não é uma questão de educação e sim lei.

Saímos no coração do Soho quase no limite do Noho e Nolita. O bairro é cheio de lojas de grife e alguns camelôs. Como era um sábado tinha gente saindo de todos os "buracos".


Vale salientar que a característica marcante do Soho é que todos os prédios são feitos em ferro fundido. São estruturas enormes, na grande maioria com marcas de ferrugem.


Não tinha muito o que ver no Soho, parece muita "cocotagem", mas pouca coisa interessante. Só a arquitetura que vale a pena conhecer. Acima Afra (com um casaco de couro legíítimo de carneiro, comprado em uma pechincha na Conway por $ 20,00, bem longe daqui, claro) em frente a um cartaz de John Lennon.

Após um longo passeio no Soho atravessamos novamente a cidade e partimos para o extremo norte da ilha logo após a Central Park, local pouco visitado pelos turistas, mas muito agradável.


Acima a Saint John The Divine uma catedra enorme, como tudo aqui em Nova York. Próximo ainda tem um lindo parque que proporções bem menores que o Central Park.



Com um frio de rachar, fomos procurar um café para tentar nos esquentar antes de explorarmos a metade norte do Central Park (essa é a versão de Afra). A versão verdadeira é que ambos estavam precisando ir ao banheiro e tivemos que entrar e consumir algo para usarmos o Restroom.

LAST DAY

Inicialmente gostaríamos de pedir desculpa aos nossos seguidores que nos acompanham diariamente. Entretanto, ontem deu um "galho" na internet do Hotel e ficamos off line do mundo. Aqui gostaria de deixar registrada a minha insatisfação. É que tudo Afrânio quer perguntar em inglês, mas ele normalmente inicial a frase e se vira para mim pedindo que eu conclua. Às vezes me deixa de saia curta, porque não tive tempo de pensar.

O dia amanheceu BEM mais frio que o anterior. Segundo a previsão da BBC Weather a variação estava entre -1° C e 3°C. Deu medo até na hora de sair do hotel. Fomos comer o nosso velho Dunnuts, mas tivermos que voltar para eu trocar o casaco porque o de couro não era suficiente. Afra, porém, já estava bem agasalhado.

Pegamos o metrô para o Museu de História Natural. Ficamos esperando uns 20 min. pela linha B e só passava a D. Foi quando descobrimos que no final de semana nem todas as linhas funcionam e as que funcionam têm trajetos diferentes. Só então descobrimos que a linha D estava fazendo o papel da B. Aproveitamos que o metrô estava mais calmo e tiramos uma foto para mostrar como ele é sujo e nojento. Parece aqueles filmes "hollywoodianos" que costumamos ver na tv.



O mais impressionante é que o sistema de metrô deles, apesar de sujo, funciona perfeitamente. Tem uma estação dentro do Museu de História Natural. As entradas tinham como preço sugerido $16,00 (adulto). Tentamos usar nossa carteira internacional de professor, mas não aceitaram. 

O museu é imenso. Após passarmos por alguns animais empalhados, pedras, toda tabela periódica, partimos para ver as estrelas do local: os dinos, já que os únicos animais pré-históricos que conhecíamos eram Dercy Gonçalves, espécie extinta recentemente, e Hebe Camargo, espécie resistente que perdura até os dias atuais.


O museu é imenso. Andamos a manhã toda e dos quatro andares apenas conseguimos ver dois.



Almoçamos rapidamente no Subway (não no metrô, no Subway restaurante) e partimos para o Soho.

sexta-feira, 26 de março de 2010

GREENWICH E MAIS UM MICO EM NY

O final da tarde em Greenwich é agradabilíssimo. Passeamos por todas as ruas e conhecemos seus principais pontos turísticos.

Como o nosso dia estava sem micos hoje, tínhamos que fechar com chave de ouro. Estamos nos achando tão norte americanos que fomos confundidos com os novaiorquinos. Estávamos andando na rua, quando fomos abordados por uma mulher que nos perguntou (em inglês, claro) onde ficava a Central Street. Afra não perdeu tempo disse a ela "wait" e puxou o mapa de dentro do casaco para procurar a rua. Ela nos olhou como quem diz, "vocês estão pior do que eu". Então eu disse que éramos turistas e ela foi perguntar a uma viatura policial que estava passando pela rua. Porém, ao que parece, o policial também não saiba dizer onde era.

Fizemos mais umas compras básicas na Conway e voltamos ao hotel.

CHINATOWN E LITTLE ITALY

Pegamos um metrô no Grand Central Terminal rumo a Downtown e descemos no City Hall Park, na entrada da Ponte do Brooklyn. Seguimos para o norte e aproveitamos e conhecemos a Criminal Court, a Suprema Corte de NY e a Corte de Família. Cumpre destacar que o vento frio vindo do porto ao sul da ilha deixou a sensação térmica ainda mais desagradável (que frio miserável!).


Continuando ao norte logo os letreiros em chinês e o insuportável cheiro de peixe cru denunciaram que estávamos entrando na China Town. Parece uma outra cidade dentro de NY. 


Entramos por uns bequinhos e tomamos um café na Cha Chan's, já em Little Italy. Predileto de Danny DeVito. Tinha fotos dele por todos os lados e perguntando a moça descobrimos que o Danny é amigo íntimo do dono. Ao entrarmos estava tocando o tema do "Poderoso Chefão" e com toda aquela roupa Afra se sentiu o próprio "Dom Corleone".


 Eu pedi um NY Cheese Cake e um Capucino Royal e Afra pediu um chocolate quente e um Canoli de Chocolate que apesar da aparência feia, segundo ele, era tudo de bom.


Como ainda tínhamos um tempo livre fomos curtir o final da tarde no Greenwich Village.