segunda-feira, 8 de outubro de 2012

PARQUE NACIONAL DE USHUAIA E O TREM DO FIM DO MUNDO

Ontem a noite pensei que íamos ter uma baita tempestade. O céu rangia alto, com trovões e muito frio. Fui dormir certa de que teríamos hoje o dia de chuva. Entretanto, quando acordamos, percebemos que teve sim uma tempestade de madrugada, mas de neve e não de chuva. O chão amanheceu branquinho branquinho. E, por isso, o dia mais belo do que esperávamos.

Por causa do friozinho gostoso, acabamos perdendo a hora e o passeio programado para a manhã. Aliás, perdemos até o café da manhã. Mas como se diz, há males que vem para o bem. Então, acabamos descansando um pouco mais e remanejamos o passeio que seria da manhã para a tarde e fomos ao Parque Nacional de Ushuaia e o Trem do Fim do Mundo.

Hoje o dia foi todo de nevasca. Por isso, não foi possível fazer o parque a pé, visto que o menor trajeto seria de no mínimo 10 km, o que foi providencial já que devido a minha queda a minha coluna ainda não está 100%. O Parque tem 67.000 hectares de área verde, ou marrom, já que estamos no inverno. Quando chegamos no parque e começou a nevar novamente. Em mais ou menos 2h horas o parque passou de verde e marrom para branco, todo coberto de neve. Não se via um palmo na frente por causa da nevasca. Foi um show a parte.

Contratamos um remis que nos acompanhou durante todo o dia. Primeiro nos deixou em um restaurante dentro do parque para almoçarmos, até porque, como disse, perdemos o café da manhã. Depois percorremos o parque de carro, parando nos pontos turísticos para fotos e até pequenas caminhadas em meio a nevasca e o frio intenso. Até um lobo tivemos a oportunidade de ver a menos de 2m de nós. Lindo!

As 3h da tarde, o remis nos deixou na Estação de Trem, onde tomamos o Trem do Fim do Mundo. Esse foi um show a parte também. O passeio tem duração de mais ou menos 1h45min por dentro do parque e durante todo o trajeto, temos um som ambiente que conta a estória do trem que fora construído pelos presidiários, primeiros habitantes de Ushuaia. A estória é contada em meio a uma trilha sonora, o que nos coloca dentro da própria História. Me lembrou muito o passeio de Alcatraz, em San Francisco. Formidável! Não se pode vir a Ushuaia sem fazer esse passeio. Vale cada centavo pago.

Agora a noite, vamos tentar jantar no Tia Elvira, muito recomendado e amanhã, se a nevasca permitir faremos o 4x4 no Lago Fagnano e Escondido e estamos tentando marcar um passeio noturno com raquetes na neve para vermos os castores. Encontramos um casal de brasileiros que o fez e amaram.

Agora a neve continua intensa e ventando muito, espero que até o dia da partida a neve diminua para podermos retornar a Buenos Aires. A temperatura agora está de 1 grau, com sensação térmica de -11 graus. Bem friozinho.

MAIS UM DIA NO FIM DO MUNDO

Ontem pela manhã fomos ao Glaciar Martial, uma montanha nevada linda, de onde se tem uma visão panorâmica da cidade Ushuaia. A subida, mais uma vez, era de teleférico. Mas dessa vez, nós dois, como bons "veterano", fizemos tudo direitinho. Pulamos teleférico acima e abaixamos a barra de proteção, sem que ninguém precisasse gritar ou nos instruir.

São mais ou menos 15 min de subida e mais 15 min de descida, num frio de rachar, ao ar livre. Mas a visão compensa o frio e o valor que pagamos. Aliás, tudo aqui em Ushuaia é extremamente caro e turístico. De cima do Glaciar Martial se tem uma visão panorâmica maravilhosa do fim do mundo. Vale a pena conferir.

A tarde, fomos fazer o passeio pelo Canal Beagle que tem mais de 4h de duração. Também é um passeio formidável e gelado na mesma proporção. Apesar de não ser mais época de pinguim, pudemos ver a Ilha dos Lobos, onde os lobos marinhos se reúnem em cúpula para tomar sol e a Ilha de Los Pajaros, onde os pássaros imperiais também se reúnem para tomar banho de sol.

Na volta, paramos em uma ilha, chamada Ilha Bridges, onde fizemos um mini traking subindo a montanha para mais uma vez termos uma visão panorâmica, só que dessa vez não foi da cidade e sim das montanhas e do Canal. Passeio muito agradável regado a chocolate quente, café, chá e licor.

A noite fomos ao Pub Macario 1910. Um local extremamente agradável, com música ambiente de excelente qualidade, mas de comida que deixou a desejar, bem mediana.

sábado, 6 de outubro de 2012

O MICO DO ANO

Dizem que eu sou a rainha do mico. Mas acho que hoje foi o maior mico da minha vida. Ainda bem que eu não estava sozinha. Eu e Afranio resolvemos aprender a esquiar. Então formos a uma famosa estacão de esqui de Ushuaia e alugamos todo o equipamento. Mas o instrutor só se contrata em cima. Para isso tínhamos que pegar o teleférico. Como todos sabem aquele troço não para. A gente tem que subir com ele andando. E é super veloz. Isso com todo o equipamento de esqui e as botas que são duras, pesadas e sem mobilidade alguma. Parece que estamos andando na lua. Recebemos as primeiras instruções. Bem, o que nos disseram era para pular nos bancos segurando os bastões do esqui (os esqui mesmo eles mandaram na frente). Então seguimos as instruções. Quando o carrinho veio no ar pulamos em cima. E para a nossa surpresa a equipe em baixo começou a gritar: "a barra, a barra". E nós sem entendermos, começamos a levantar os bastões do esqui. E eles começaram a gritar: "arriba, arriba". E nós começamos a levantar os bastões do esqui para cima, mais alto. E eles começaram a gritar: "abajo, abajo". E nós começamos baixar os bastões sem entendermos absolutamente nada. E novamente, "arriba" e levantávamos, "abajo" e abaixávamos os bastões. Nesse momento Afranio gritou em alto e bom som: "já tá arriba, porra!". Até que quando já estávamos lá em cima, eu percebi que tinha uma barra de segurança. Então entendi que a barra que eles estavam falando era a de segurança e que estava "arriba" (em cima) e que era para puxarmos ela para "abajo" (para baixo). Então puxamos a barra de segurança que se travou sobre nós. Aí veio a parte final do mico. Todos lá em baixo começaram a aplaudir, dando graças a Deus que nenhum acidente maior aconteceu. kkkkkkkkkkkkkkkkkkk.. se esse não foi o maior mico de nossas vidas, não sei mais o que seria.

Depois de toda essa confusão nos arrastamos (e eu digo, literalmente nos arrastamos) com todo o equipamento extremamente pesado para contratarmos um instrutor.Afranio seguiu na frente e quando eu consegui chegar junto a ele, ele havia engatilhado o pé em um dos esqui e não sabia mais tirar. Fizemos de tudo, mas não conseguimos soltar. Então subi para contratar o instrutor sozinha. Tentei passar o cartão, mas o mesmo insistia em não passar, pois a mulher do caixa disse que a maquina lá não lê cartão de chip. Então gritei para Afranio, ainda imobilizado, que o cartão não passava. E ele gritou de volta: "então paga com dinheiro". E eu gritei de volta: "o dinheiro está com você". E mais uma vez criamos um impasse. Afra com uma perna presa ao esqui sem poder se locomover em baixo e eu em cima sem conseguir descer com o equipamento. Até que uma alma caridosa brasileira (nosso então futuro instrutor que ainda não conhecíamos) apareceu para nos salvar. Soltou o pé de Afra dos esquis e me ajudou a descer. Então o contratamos. Daí para frente, tudo se tornou mais fácil e passamos o resto da tarde esquiando...

A coisa não foi bem por aí como vocês já podem imaginar. Tudo parece super fácil, mas até mesmo andar na neve com as botas sem os esquis é extremamente difícil. Tivemos inicialmente a aula teórica e depois a prática. Descemos alguns montinhos de neve, de alguns centímetros. E o saldo final é que saímos de lá sabendo nos aprumar em cima dos esquis e até descer alguns declives próprios para iniciantes. Aprendemos a freiar, muito embora Afra ainda continue achando que é muito mais prático se jogar no chão e colocar as pernas para cima.

O ponto alto do dia foi Afra escorregando de costas sem conseguir parar enquanto o instrutor subia pelo esteira para ir me buscar. Quando vimos, Afra estava enrolado nas redes de segurança. O meu ponto alto foi quando instrutor disse que eu tinha nascido para isso e que estava sabendo de tudo e que podia descer sozinha. Então ele ficou me esperando em baixo enquanto eu descia o morrinho. Foi quando comecei a tomar velocidade e a atropelar todos que estavam a minha frente. Afra disse que eu parecia um kamikase descendo o morro. No desespero desaprendi até mesmo a freiar. Me instrutor disse parecia aquele jogo (GTA) que a pessoa vai guiando o carro e passando por cima do povo para ganhar pontos. E ele gritava de baixo a cada pessoa que eu atropelava: "uma pessoa mil pontos. Agora foi uma criança, vale mais, dez mil pontos".

Bem... micos a parte, o importante é que esquiamos e tivemos uma experiência maravilhosa. Não me arrependo nem um segundo e nem um Peso. Se bem que é um esporte caro para ricos, então resolvemos só tentar um dia mesmo. Amanhã partiremos para experiências mais tranquilas e calmas, sem tanta emoção.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

NON MOLESTAR

Aqui na Argentina, tem umas coisas interessantes. Tem uma plaquinha para colocarmos no trinco da porta que diz: "por favor, non molestar". Deve ser um hotel no mínimo perigoso. Por isso, sempre que eu entro do quarto coloco a plaquinha no trinco. Afinal, seguro morreu de velho. Kkkkkkkkkkkkk

Hoje concluímos a contento a nossa programação do dia. Passeamos pelo zoológico (bem melhor que o nosso!). E lá tem um esquema interessante. Você pode comprar uns saquinhos de ração balanceada para alimentar os amimais (alguns deles ficam soltos junto conosco). Assim, evita de o pessoal dar comida de gente aos animais.

Almoçamos no próprio zoo e seguimos para o Jardim Japonês que, apesar de pequeno é lindo. Caminhamos até a famosa flor de metal e fomos para o hotel, pois já era noite.

Jantamos no Puerto Madero, no Cabañas Las Lilas. Ē extremamente agradável e a comida boa, mas sinceramente não compensa o valor. É muito caro para o que ele oferece. Muito caro mesmo. Conhecemos, mas acho que foi a última vez que ele nos viu. Kkkkkkkkkk

Amanhã pela manhã partiremos rumo ao fim do mundo (Ushuaia), o principal objetivo da viagem.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

BUENOS AIRES

Como fomos dormir mais de 3h da amanhã, acabamos acordando tarde hoje. Tomamos café mais de 10h e saímos para conhecer o Teatro Colón e visitamos novamente o Congresso e a Casa Rosada. Entretanto, pegamos no meio do caminho uma manifestação de professores que insistiam em seguir o mesmo percurso que nós, rumo a casa de Cristina Kirchner. Estava uma loucura, cheio de manifestantes na rua e a polícia fortemente armada do outro lado. Estávamos vendo a hora de iniciar um conflito e tudo o que menos queríamos era ter uma experiência com gás lacrimogéneo e spray de pimenta. Por isso, batemos umas fotos rápidas e saímos correndo de lá.

Fomos em direção a Flórida, onde começamos a pesquisar algumas garrafas de vinho. Apesar de praticamente nunca ter tido aula de espanhol, meu idioma "portunhol" está cada dia melhor. Claro que ainda tenho uns probleminhas de comunicação. Mas aprendi que quase tudo aqui acaba com "ON", tipo "constituición", "habitación"etc. Contudo, as vezes minha tática falha, como hoje em que perguntei ao rapaz da loja: "tu tienes um cartón?" E ele ficou a me olhar com uma cara meio de quem não entendeu nada, até que a ficha caiu e ele disse: "ah.. Una tarjeta.. Si si.." Kkkkkkkkk. Aprendi que nem tudo acaba com ON.

Agora de noite fomos ao tango e também paguei outro mico com o meu "portunhol" fluente. Estávamos batendo altos papos com o rapaz do "transfer" quando bateu a síndrome de professora de constitucional e eu quis saber se a Argentina era federação ou estado unitário (descobri essa semana que o Chile é unitário). Então perguntei a ele (bem fluente, podem imaginar): "Argentina es una federación". E mais uma vez vi aquele olhar de quem não entende nada. Até que depois de muito tempo ele disse. "Ah.. Quieres saber se somos federalis". Kkkkkkkkkk..

O jantar e o show de tango foram sensacionais. Vinho bom (duas garrafas) e 2h de jantar e mais 2h de show. Fomos ao El Viejo Almacén e recomendamos. Muito bom, melhor do que o Complejo Tango que fomos da última vez.

Amanhã, Hum... Não sabemos ainda nosso itinerário. Decidiremos quando acordar.

ATUALIZAÇÕES ATRASADAS - ÚLTIMO DIA NO CHILE

Ontem foi o nosso último dia no Chile. Como hotel ia até as 12h e o nosso voo para Buenos Aires partia as 21:55, resolvemos encaixar um programa de última hora e contratamos uma Van para nos levar a Vale Nevado e ao final na tarde nos deixar no aeroporto.

Foram 2h de subida em uma estrada extremamente sinuosa, conhecida como a famosa estrada as 60 curvas. A paisagem lá de cima é simplesmente fantástica, com a vista das montanhas cobertas de neve. A estacão de esqui de Vale Nevado já estava fechada, mas ainda sim o passeio valeu a pena, só pela paisagem e pelo almoço com vista para as montanhas. Afranio quase morreu sufocado. A mais de 3 mil metros de altitude, o ar é extremamente rarefeito. A densidade parece bem menor quando aspiramos o ar, porém parece que não satisfaz a necessidade do oxigénio nos pulmões. É uma sensação no mínimo esquisita e asmática.

Entretanto, como nem tudo é perfeito, eu na descida da montanha, no chão extremamente escorregadio, acabei levando um baita tombo. Parecia coisa de desenho animado, quando aqueles bonequinhos escorregam no gelo e caem de costas no chão. Passei 5min deitada na neve, sem conseguir me mexer. Afrânio já estava se preparando para procurar o Samu para me descer "cerro" abaixo de helicóptero, quando comecei a me mexer lentamente. Acho que foi o gelo que anestesiou o meu corpo. Bem... Tombo a parte, ainda bem que não quebrei nada (pelo menos eu acho!!!). Mas não consigo esquecer a queda, visto que estou com o corpo todo dolorido e meu cóccix reclama dia e noite. Acho que quando eu voltar para o Recife, vou precisar de uma equipe multidisciplinar para tentar juntar os cacos que sobrarão da minha pessoa.

Mas quedas a partes, essa foi o melhor passeio do Chile. A paisagem vale a pena até mesmo o tombo. Kkkkkkkkk.. Fomos ao aeroporto no final da tarde, mas o nosso voo atrasou bastante e partimos mais de 24h, chegando ao Hotel em Buenos Aires quase 3h da manhã.

O voo também foi um assunto à parte. Com o nariz extremamente entupido, meus ouvidos quase estouraram. Achei que não fossem suportar a pressão. Teve um momento que pensei que eu estivesse tendo um treco. Sei lá... Talvez uma aneurisma cerebral. Foi punk! Mas ainda bem que sobrevivi. Tirando esses percalços, a estadia no Chile foi boa e a viagem para a Argentina tranquila.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

CHEGADA EM BUENOS AIRES

Passamos o dia em Vale Nevado e pegamos agora de madrugada o voo para Buenos Ayres. O voo atrasou de mais. Era para chegar por volta das 11:55 e chegamos mais de 2h da manhã. Sem cantar que passamos mais de 6h no aeroporto. Portanto, estamos exaustos. Amanhã postaremos a fotos e notícias. Mas chegamos no hotel em paz. Agora vamos dormir.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

VALPARAISO E VINA DEL MAR

Hoje acordamos cedinho, 7:30, para aguardarmos a van que nos levaria ao passeio de Valparaiso e Vina Del MAr. Tínhamos contratado um passeio exclusivo em uma van só para nós, motivo pelo qual pagamos bem mais caro, e que nos pegariam as 8:30 no lobby do hotel. Ocorre que deu 8:30, 8:40, 8:50, 9:00, 9:10 até que pensamos que a empresa tinha nos deixado na mão. Eram 9:10 quando Valdo, o nosso guia, entra correndo no Lobby do Hotel reclamando da nossa ausência. Disse que éramos para aguardarmos na parte externa (ao contrário do que dizia o voucher). Nos encaminhamos para a van e quando vimos ela estava lotada, conosco eram 3 casais de brasileiros, mais Valdo. Aliás, no contrato pagamos a mais por um guia que falasse português. Valdo estava longe disso, com muito otimismo podíamos dizer que ele falava no máximo um "portunhol" MUITO arrastado. A princípio ficamos em silêncio diante da situação.

Apesar de as coisas não saírem conforme planejamos, a viagem foi agradável. Apesar de sisudo, Valdo estava tentando agradar. O grupo também era muito simpático. Um casal carioca e o outro curitibano.

Valparaiso está longe de ser uma atracão turística. A cidade toda parece ser uma grande favela, muito próxima da favela da rocinha, com casinhas encrostadas nos mais de 45 morros que compõem a cidade e passa a ideia de que está esperando apenas o próximo terremoto para desaparecer do mapa, ante ao péssimo estado de conservação das construções. Um ponto de destaque da cidade são as plaquinhas espalhadas por todos os lugares em que se leem: "área de perigo de tsunami", "rota de fuga de tsunami" e "área de segurança de tsunami". O outro ponto alto da viagem foi Valdo nos comunicando que tinha tido dois terremotos em cidades próximas a Santiago e que estava previsto um outro terremoto para, dessa vez em Santiago, para a madrugada de hoje. Todos ficaram em silêncio se entreolhando, até que o próprio Valdo caiu na risada, denunciando a brincadeira.

De lá seguimos para Vina Del Mar, cidade colada à Valparaiso, mas imensamente mais agradável, com condomínios de luxo e bons restaurantes, passando a impressão de que a população rica mora em Vina Del Mar e a população pobre mora na decadente Valparaiso.

Almoçamos em um restaurante super agradável em Vina Del Mar, onde conhecemos a famosa centolla, um caranguejo de alto mar de águas geladas. Passeamos por mais alguns pontos interessantes do local e pegamos a estrada de volta a Santiago.

Na volta, depois de explicarmos que pagamos a mais por um pacote exclusivo e que nos foi oferecido um pacote regular (coletivo), Valdo ligou para a operadora e nos explicou que foi falha da empresa no Brasil, já que aquele programa só é oferecido de forma regular. Minutos depois, a operadora ligou e pediu para falar com Afranio para se desculpar. Afra atendeu o telefone e todos ficaram em silêncio só escutando a conversa em que Afra respondia o tempo todo: "hum", "sei", "ok", "certo", até que algum tempo depois ele disse: "espera um pouquinho" e passou o telefone para Valdo dizendo: "olha, traduz aqui que eu não estou entendendo p... nenhuma". Todos caíram na gargalhada, pois estavam achando que Afranio estava desenvolvendo o seu espanhol fluentemente.

Por causa da falha da empresa, conseguimos um abatimento no programa de amanhã que terá que será exclusivo, posto que já partiremos para Vale Nevado com as malas e na volta seguiremos direto ao aeroporto, para voar para "mi Buenos Aires querida".